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segunda-feira, 25 de março de 2013

O Casamento Pastoral Líquido - Pr Lamarque


O CASAMENTO PASTORAL LÍQUIDO
Uma reflexão sobre a vulgarização do casamento no Pastorado Batista.
* Por Pastor Lamarque
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados e produtivos da atualidade. Ele já escreveu mais de 50 livros, esmiuçando em alguns deles os aspectos diversos da “modernidade líquida”, que é o seu conceito  fundamental. É assim que ele se refere ao momento da História em que vivemos.
Bauman acentua que os tempos são “líquidos” porque tudo muda rapidamente. Nada é feito para durar, para ser “sólido”. Dessa visão resulta, entre outras coisas, a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento familiar e até a instabilidade dos relacionamentos amorosos. O casamento torna-se mais “flexível”, é uma incerteza, pois nos tempos líquidos, nada é para durar
O casamento líquido é um relacionamento que vai somente “até o segundo aviso”. É uma relação a partir do padrão dos bens de consumo: mantenho enquanto ele me trouxer satisfação e o substituo por outros que me prometam ainda maior felicidade. É o amor descartável, com um aspecto de eliminação imediata e que anda sempre em busca de uma outra relação amorosa.
Parece-me que esta é uma filosofia de vida atraente para alguns pastores batistas. É estarrecedor como no solo batista o casamento pastoral tem sido tratado com enorme vulgaridade. Pastores estão colocando os seus casamentos em liquidação. Divorciam-se, tornam a casar-se e se não sentirem-se felizes, descartam a segunda esposa e entram para um novo relacionamento, sem qualquer constrangimento. E o agravante é que mesmo vivendo esta liquidação conjugal, querem continuar no ministério pastoral batista, dirigir uma igreja, ensinar a Palavra de Deus a um rebanho pouco esclarecido, ocupar cargos de liderança denominacional e ainda manterem-se filiados a Ordem dos Pastores Batistas. Para estes homens, o ministério pastoral tornou-se o lugar mais seguro para cometerem seus pecados, sem serem penalizados, pois sempre encontram outros, que apadrinham as suas barbáries.
O divórcio é uma experiência inconveniente ao exercício do ministério pastoral. Não é impossível, mas, inconveniente, pois o casamento nas Escrituras é monogâmico, por toda vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal. O divórcio não é o ideal de Deus para a experiência humana, muito menos para o casamento de um pastor. Ele é uma contingência da condição pecadora do homem (Mateus 19.18).
Por sua própria natureza, o divórcio já é constrangedor, doloroso, penoso e pastores divorciados precisam dar um tempo para reconsiderar suas fraquezas, a vocação e o ministério. Devem em humildade, sujeitar-se a uma mentoria bíblica, conduzida por homens tementes a Deus, cheios da Graça Divina, que não espezinhem sobre o pecado alheio.
Não sou fundamentalista ou intransigente quanto ao retorno de pastores divorciados para o ministério. Penso que podemos analisar caso a caso à Luz das Escrituras. É exaustivo, polêmico, mas, viável, quando ocorrer mentoriamento e acompanhamento.
Nosso problema é que quando o pastor enfrenta o divórcio, ele se isola ou é isolado. É uma espécie de “lepra”, com toda a sua complexidade. Ele caminha narrando a sua versão da queda, sem confrontação. Há falta de humildade diante do seu próprio pecado. E nestas condições, sem confissão e arrependimento, fica cada vez mais distante o processo de restauração bíblica. A estrutura corporativa, por outro lado, não tem uma prática eficaz no pastoreio de pastores. Talvez seja também uma oportunidade de nós repensarmos nosso comportamento institucional diante do pastor caído.
Mas, o comportamento pastoral diante da vulgarização do casamento merece nossa total reprovação. É asqueroso demais o quadro desenhado em nosso território batista. Tenho a sensação que muitos já perderam a vergonha. A consciência sadia, conduzida pelo Espírito Santo, foi desprezada já há muito tempo. Nossos profetas se desviaram da Palavra de Deus, para viverem segundo os desejos do seu coração e o curso deste mundo. Eles acreditam que o ministério pastoral ainda é o melhor lugar do mundo para cometerem seus pecados e permanecerem impunes.
Esse impulso que muitos pastores têm de transgredir, de substituir, de acelerar, de divorciar, de adulterar, de manter relacionamentos amorosos enquanto ele trouxer satisfação e substituí-lo por outros que prometam ainda maior felicidade, precisa se denunciado à Luz das Escrituras Sagradas. Se não batalharmos contra este pecado, nós estamos coniventes com esta transgressão. Concluo parafraseando Albert Camus:
“Compreendi que não bastava denunciar o pecado. Era preciso dar a vida para combatê-lo”.
* Pastor Lamarque. Pastor da PIB de Mauá / São Paulo. 3º. Vice Presidente da OPBB-SP. Casado com a MM Raquel Rosa Lamarque há 22 anos. Pai de André Victor (16 anos)
e Alex Rene (10 anos).


segunda-feira, 18 de março de 2013

Nota de Esclarecimento da OPBB-SP - Pastores Divorciados - Filiação de Pastoras


Pastores Divorciados

Nota de Esclarecimento da OPBB-SP
A SEÇÃO SÃO PAULO DA OPBB, através de sua Diretoria 2012/2013 vem a publico reafirmar que:
·         Deve ser "o casamento monogâmico e duradouro, por toda vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal", conforme a Declaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira e seus textos bíblicos correspondentes, devendo seus filiados esforçar-se por ensinar e viver esta verdade, Gn 1:27; 2:18-25; Js 24:15; 1 Re 2:1-3; Ml 2:15; Mc 10:7-9,13-16; Ef 5:22-33; 6:1-4; Cl 3:18-25; 1 Tm 3:4-8; Hb 13:4; 1 Pd 3:1-7
·         Que o divorcio não é o ideal de Deus para a experiência humana, porém uma contingência da condição humana, invariavelmente motivada pela dureza dos corações (Mt 19.18), devendo seus filiados envidar todos os esforços humanos possíveis na dependência de Deus acima de tudo para evitar viver tal experiência, entendendo ser o divórcio inconveniente ao exercício do Ministério Pastoral.
·         Que respeita e considera a decisão anteriormente tomada, no âmbito da SEÇÃO SÃO PAULO, de analisar caso a caso a filiação de pastores divorciados, como também o texto do seu Regimento Interno (2012), artigo 12, que determina que a refiliação do pastor "separado judicial ou extrajudicialmente, divorciado, casado após o divórcio ou casado com divorciada, poderá ser filiado somente após parecer favorável da Comissão de Acompanhamento e Filiação", devendo todas as subseções observar tal procedimento.
São Paulo, 1º de Fevereiro de 2013
Diretoria da OPBB-SP 2012/2013

Filiação de Pastoras

Nota de Esclarecimento da OPBB-SP
 A SEÇÃO SÃO PAULO DA OPBB, através de sua Diretoria 2012/2013 também vem a publico esclarecer que:
·         Causou estranheza aos membros da Diretoria da Seção São Paulo 2012-2013, presentes na Assembleia Anual da OPBB em Aracaju/SE, a indicação do nome da Pra Diana Flávia para concorrer a Secretaria da Diretoria da OPBB, especialmente, por um filiado na Seção São Paulo, uma vez que a Seção já realizou fóruns no qual a maioria dos pastores rejeitou a filiação de pastoras,
·         Entende esta atitude como inconveniente,
Cabe-nos, então, como Diretoria da Seção São Paulo 2012-2013, esclarecer e reafirmar que a Seção:
·         Respeita a decisão da Assembleia em Florianópolis (2007) que decidiu rejeitar filiar pastoras naquela ocasião até melhores estudos,
·         Respeita a decisão da Assembleia em Cuiabá (2010) que decidiu não filiar pastoras,
·         Respeita a decisão da Assembleia em Cuiabá (2010) que decidiu garantir sua carteira apenas às pastoras que já haviam se filiado reconhecendo uma espécie de direito adquirido, como é o caso da Pra Diana Flávia,
·         Respeita a decisão da Assembleia em Niterói (2011) que rejeitou a expressão 'pastoras' em seu Regimento Interno,
·         Respeita também o direito de filiados que ano após ano trazem o assunto ao ambiente da Assembleia anual da OPBB, em nosso entendimento, causando desconfortos desnecessários sem, no entanto, lograr êxito.

São Paulo, 1º de Fevereiro de 2013
Diretoria da OPBB-SP 2012/2013

Retirado do Site http://www.opbb-sp.org.br




VEJA OS COMENTÁRIOS DO PR ANTONIO MENDES 





ESTOU NA ASSEMBLEIA DA CBB EM ARACAJU.
Ontem e hoje aconteceu a reunião dos pastores. Foi eleita a nova diretoria. Um dos vice-presidente é divorciado e a primeira secretaria ficou com uma pastora. Acho que está na hora de pensar numa Ordem com mais ORDEM. Assim penso pelas minhas convicções bíblicas e de muitos que vi e ouvi, inconformados com o rumo que está tomando a OPBB. Creio que cada vez que assumem posições que a ordem nunca teve, isso nos dá convicções para termos outra que volte a ser genuinamente como era antes. Se eles tem o direito de fazerem todas essas mudanças, nós temos o mesmo direito de não aceitar.

Prezados amigos e irmãos.
Primeiro não pretendo tomar a iniciativa de criar uma nova ordem de pastores ou promover qualquer tipo de divisão. Em segundo lugar as coisas denominacionais não são tão fáceis quando os irmãos imaginam. As mensagens, que foram muitas, na defesa da família parece que não impacta mais ninguém. Isso me assusta! Acho que nunca tivemos uma Assembleia com tantas mensagens e palestras enfocando o valor da família, só que há um distanciamento muito grande entre o discurso e a pratica. Hoje à tarde ouvi um apelo de um convencional clamando por modelos para nossa juventude. Só que os modelos estão desaparecendo e os números estão aí e só no vê quem não quer. Querido colega e amigo Lourenço recebo com respeito suas palavras, mas o irmão sabe que as coisas não são tão fáceis assim e ano após ano perdemos muito do conteúdo bíblico em nossa denominação e aí passamos a ouvir de tudo sem o mínimo respaldo bíblico e, no meu entender, sem nenhum temor a Deus.
Outra coisa muito importante e que precisa ser observado é o número elevadíssimo de convencionais que não tem muita idéia do que está ocorrendo. Isso constatei de forma muito clara em conversas durante os debates, pois as pessoas com quem conversei não tinham a mínima ideia do que estava ocorrendo.
Quanto ao Facebook cada uma pode perfeitamente postar o que quiser e cada um decide se quer ou não ser amigo daquele que publica. Todas as pessoas que me pedem para ser meu amigo no Face eu permito, pois imagino que gostaria de ver minhas postagens. Repito: Acho que estamos, com batistas, nos distanciando em muito das Verdades Eternas. Pessoalmente sinto no dever de defender a nossa histórica denominação. Primeiro porque sinto-me no dever de defender a Sã Doutrina porque um dia terei que dar conta da minha vida cristã e do ministério para o qual o Senhor me chamou. Segundo porque meus pais que foram alcançados pelo evangelho na década de 40 pelos bravos missionários americanos no Norte do Paraná, jamais imaginariam que chegássemos aonde chegamos e, no mínimo, gostaria de continuar lutando por respeito à memória deles.
29 de janeiro às 19:28 via celular







"Divórcio"
Pode ser uma separação por circunstâncias que fogem ao nosso controle e que põem em risco, principalmente a integridade física e social da mulher, mas nunca a permissão para um "novo casamento".

O sentimento de impossibilidade de obedecer aos princípios da Palavra denota o quanto precisamos de Deus, pois, sem ele, seremos facilmente levados a seguir os falsos mestres que não resistem à imposição do mundo.

A fidelidade à Palavra haverá de causar temor e responsabilidade às nossas ovelhas. Haverá de perpetuar nossos casamentos que, servirão de exemplos aos nossos filhos, netos e tataranetos, e assim deixaremos um legado para formarmos aqueles que jamais se curvarão ante às imposições do mundo.

A fidelidade à Palavra haverá de sustentar e capacitar àqueles que vivem sós, como mártires do século XXI, vistos como dignos pelo Senhor, de sofrer pelo seu nome.

Nisso creio e luto para preservação da mais bela instituição divina, o casamento.



Retirado do site http://www.facebook.com/antonio.mendes.92123

Pr Mark Ellis - Confrontando o Movimento Feminista Evangélico